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O Livro dos Mosquetes

          Em pleno século XVI, quando o Império Português atingia o seu auge, um junco com marinheiros portugueses naufraga numa praia desconhecida. Sem o saberem, acabam de confirmar a existência de uma terra que só existia nas lendas: a Terra do Sol Nascente, o Japão.
          Deste inesperado contacto resulta a descoberta de um mundo tão deferente que parece arrancado dos sonhos: um mundo ordeiro e magnificamente belo, habitado por um povo cujos guerreiros - os samurais - superam em dignidade e crueldade tudo quanto os portugueses haviam visto até então.
          Depois do junco português ser reparado, parte de novo para o Mar da China. Mas nada voltará a ser igual, nem para os marinheiros que partem com a notícia para o rei português, nem para João Boavida, o marinheiro que, apaixonado pelo Japão e por uma misteriosa mulher, decide ficar. Mas a maior mudança será para a própria Terra do Sol Nascente que, enfeitiçada pelos mosquetes que os portugueses trazem, nunca mais será a mesma.
          Um encontro de culturas, uma viagem no tempo, um relato de várias paixões. O Livro dos Mosquetes é um pedaço da gloriosa história de Portugal
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Comentários sobre o livro O Livro dos Mosquetes feitos por alguns leitores:

 

Crítica publicada no sítio da editora, Saída de Emergência

 

Grande escritor
"É um livro interessante, e cativante. É também uma boa forma de passar umas belas horas na companhia da História e da cultura japonesas, ainda mais marcadas pelo "choque" com a nossa própria cultura. Alem disso, o Emílio Miranda é muito humano na criação das suas personagens e intrigas, e tem uma escrita fluída e quase poética muito característica - tudo isto faz com este autor mereça, sem dúvida, ser mais divulgado e (re)conhecido. Recomendo. "
colocado por Paula Pinto , em 06/02/2016

 

 

Crítica publicada no sítio www.leiturasdofiachaocorvonegro.blogspot.pt

 

     Fiz bem em apostar num Romance Histórico publicado pela Saída de Emergência, pois como previ, no meu mais recente comentário, a Editora faz grandes apostas neste género e este livro foi sem duvida mais uma agradável surpresa, mais a mais escrito por um escritor nacional e com um português como protagonista. 
     Já conhecia o talento do Emílio Miranda, mas mais uma vez sou surpreendido com a qualidade apresentada, pois escrever um livro sobre o Japão e da forma como foi escrita exigiu seguramente muito trabalho de pesquisa e claro mostra ser um escritor inteligente. 
     Para mim a mais valia é mesmo a forma muito consistente com que o escritor retrata as diferenças entre culturas, os costumes, as tradições, a forma de ser e de estar. De um lado, um povo aventureiro e o modo de empreender as suas descobertas; em contraste, um povo muito isolado e defensor das suas tradições. 
     Adorei a forma como o livro é descrito, tudo bem retratado e sem quebras de ritmo, apresentando vários pontos de vista e achei deliciosas as considerações que João Boavida ia descrevendo de tudo o que via e aprendia. Muito curiosa a forma como, com o decorrer do tempo, este personagem acaba por se adaptar à cultura japonesa, mesmo com os contrastes evidentes entre ambas as culturas, e penso que o livro teve um final muito bem conseguido.
     Até pode ser um livro considerado um pouco descritivo, mas sem duvida que tem tudo o que mais gosto neste tipo de livros, um enredo bem construído, personagens complexas e interessantes e uma escrita fluída e inteligente, seguramente um dos melhores romances históricos que tive o prazer de ler. 
     Penso estar encontrado o melhor livro que li este ano da Editora, os meus mais sinceros parabéns ao Emílio Miranda que sem duvida me surpreendeu pela positiva e claro, espero que me continue a deliciar com livros desta qualidade. Não restam dúvidas que há talento entre os nossos escritores.

 

 

Entrevista publicada no sítio www.revistayvi.com, por Yvette Vieira

 

O cronista do passado

Emílio Miranda é militar de profissão, mas nutre várias paixões que o acompanham ao longo da sua vida, do seu dia-a-dia, uma delas é a escrita, a outra é o romance histórico, que derivou num terceiro perpetuo idílio que é a cultura japonesa. O livro dos mosquetes foi o pretexto apenas para falar com o autor sobre o seu percurso literário e do seu eterno fascínio por outros mundos, outros tempos.

O que o levou a escrever sobre o Japão, mais concretamente uma época especifica da história que foi a chegada dos portugueses ao oriente?

Emílio Miranda: Essa paixão pelo Japão já tem alguns anos, não sei se lembra de uma serie televisiva que era o Shogun, o escritor era o James Clavell, já falecido e na altura estava fascinado por aquele mundo tão diferente e por tudo o que é novo. Depois tive oportunidade de ler e reler livros sobre a cultura japonesa e ficou sempre esse gosto. Foi sempre procurando tudo o que havia sobre o Japão ao longo dos anos, procurei literatura em torno da cultura e alguma poesia também. Em 2000 estava a ler um livro que terminava num posfácio que fazia a referência ao mosquete, uma crónica escrita por um monge budista que relata a chegada dos portugueses ao oriente e houve ali um click e comecei logo a escrever as primeiras frases.

O texto foi fluindo.

EM: Fui evoluindo e não tinha a ambição de ser um texto muito longo. O que é um facto e acontece quando escrevo é que sou dominado pelas palavras e pelas personagens e neste livro foi quase instantâneo e foram elas que determinaram o rumo da história e normalmente a acção decorre de formas inesperadas.

Existe uma dicotomia que estabelece o tom da narrativa, ou seja, o que os portugueses pensam sobre os japoneses e vice-versa, isto surge logo de início?

EM: Não, inicialmente foi escrevendo página após página que foi ganhando uma determinada forma. Eu, normalmente, não faço esquemas, gosto de escrever livremente e ser surpreendido com a escrita, mas de certa forma quis que fosse uma história secular, contada sob a forma de crónica, porque quis recuar no tempo, através dos olhos de João Boavida. Depois mais tarde decidi dar as duas visões, porque por norma, nós sempre analisamos o outro e nunca nos colocámos no lugar deles para analisarmos a nós próprios e foi isso que fiz. Entretanto há uma descoberta que é mútua, quer por parte dos portugueses, quer por parte dos japoneses.

No livro os japoneses descrevem os portugueses como sendo sujos e uns selvagens, fez alguma pesquisa nesse sentido?

EM: Fiz, o mundo ocidental naquela época era muito sujo. Aliás, se recuarmos 50 anos, e eu vivi numa aldeia, essa realidade não estava muito longe da idade média. Há 500 anos havia pouca higiene, nas cidades era preciso ter cuidado porque lançavam-se os dejetos para a rua, as pessoas não tomavam banho por questões de preconceito em relação ao próprio corpo, eram limitadas nesse sentido pela igreja, porque os padres apregoavam a vergonha do corpo, da nudez e os japoneses já nessa mesma altura, cultivavam o oposto. O fascinante era isso.

De facto relata em pormenor o quotidiano da cultura japonesa, a forma como cozinhavam, como faziam a sua higiene, como era feita a disposição da mobília da casa, o que me levou a pensar que também fez uma pesquisa profunda sobre os japoneses.

EM: Sim, de facto, o que constato com o livro dos mosquetes e descubro por causa daquela paixão que tinha pelos japoneses é que já sabia muita coisa quase sem saber, ou seja, havia muitos conhecimentos adquiridos sobre esse outro lado, mas fiz também pesquisa sobre os comportamentos, as expressões culturais e fui confirmar ao mesmo tempo tudo o que já sabia. Os japoneses como eram essencialmente budistas ou xintoístas, para já a carne quase não fazia parte da sua alimentação que era essencialmente de peixe e verduras, tudo era cozinhado de forma simples e eram muito frugais a comer. São um povo que cultivava quase o banho diário, a massagem, eram limpos e perfumados e sabem que aquilo que comemos tem uma relação directa com o nosso odor corporal. Nessa época, os portugueses comiam muitas gorduras e fritos e faziam-no com as mãos que depois não lavavam e secavam na roupa ou nos calções, portanto esse cheiro andava com eles.

Curiosamente também me questionei se alguma vez tinha visitado o Japão?

EM: Não, mas há ali um momento no livro, há uma abordagem, no João Boavida na eventualidade de se acreditar no renascimento, se eu ainda não fui japonês virei a ser. Por vezes, temos tantos laços com certas realidades, isto para quem acreditar, estamos a correr sempre, ou renascemos constantemente. Mas, gostaria de lá ir.

Escreve para além de prosa, contos e poesia, no entanto, referiu que o seu tipo de escrita preferido é o romance histórico, porquê?

EM: Olhando para atrás questionámo-nos sobre certas coisas e eu há uns tempos atrás, quando já escrevia dizia-me a mim mesmo, que gostava de escrever um romance histórico, mas achava que não tinha a capacidade para investigar, sentar e ler muito sobre um determinado assunto, achava que era tão inconstante e tão nervoso que era incapaz de encetar todo esse processo. Curiosamente, essa capacidade foi-se desenvolvendo e revelou-se na “princesa do Corgo”, que foi o meu primeiro romance histórico, que escrevi durante vinte e dois anos. Eu talvez tenha encontrado uma forma muito particular de investigar, outros autores antes de escreverem sobre um tema leem muito, eu não, vou investigando à medida que vou escrevendo e só para verificar se o que estou a descrever não é um atentado a história, mas também confesso uma coisa, não tenho a ambição propriamente escrever romances históricos demasiados fiéis a uma época. Tento criar uma aura do maravilhoso em torno de um facto, ou de um momento histórico e isso dá-me uma certa liberdade em termos de escrita. Desde muito novo que tenho um fascínio pela idade média, sempre foi um gosto que se revelou precisamente nessa aldeia, em Lordelo, que tem uma torre medieval perto e lembro-me de ter vistos desfiles medievais na altura e por isso tive sempre um fascínio pelo romance histórico, achando eu que nunca seria um escritor neste género, embora tendo outros trabalhos, sinto um fascínio por este tipo de literatura.

Neste momento esta a preparar um outro livro?

EM: Eu tenho coisas escritas como romance, contos e poesia que dariam para mais do que um livro. Eu vou editando textos que já tinha escrito há algum tempo, tenho um romance histórico mais volumoso que o livro dos mosquetes, mas não tanto como a princesa do Corgo, que se situa pelo ano 1000 d.C. que é precisamente a altura em que se funda o condado Portucalense e depois tem inicio as primeiras cruzadas. A acção decorre num convento imaginário situado entre Chaves e Boticas, há algumas personagens que tem alguma coisa de mágico e de fantástico, porque gosto de trabalhar de essa forma. Tenho estado a desenvolver um conto para uma editora para quem eu já escrevi. Para adultos tenho dois romances históricos, mas também escrevi literatura juvenil. Tenho parado um livro sobre Vila Nova da Barquinha que pretendo reatar agora em Janeiro, é um romance localizado no século XIX, tem a ver com a construção da primeira ponte ferroviária sobre o Tejo e de certa forma o que significou a vinda do comboio para o comércio fluvial. Aliás, esta localidade chama-se Barquinha, porque havia um porto que fazia a ligação entre o interior de Portugal e a cidade de Lisboa.

 

Crítica publicada no sítio www.revistayvi.com, por Yvette Vieira

 

É um livro de contrastes. Aborda as diferenças culturais entre o ocidente e o oriente, duas formas de vida profundamente opostas em todos os sentidos, descrita através da chegada ficciona dos primeiros portugueses à solo japonês e as relações comerciais que encetam a partir desse encontro fortuito. É também o relato pessoal de João Boavida que decide documentar a descoberta de uma civilização que considera muito distante da sua realidade, mas que o fascina constantemente. Os portugueses e os japoneses são dois povos completamente díspares e isso fica expresso neste romance histórico. O mais curioso é que podem até ter passado vários séculos sob essa achamento mútuo, considero que a escrita de Emílio Miranda ajuda-nos a compreender melhor uma cultura milenar cujos valores sociais e morais ainda nos causam uma certa estranheza até nos dias de hoje. O livro é uma janela ficcionada, é certo, mas o autor procurou documentar-se sobre os hábitos do povo nipónico e isso nota-se na leitura, apreciei sobretudo, a intenção de mostrar não só como os portugueses viam os japoneses, como também, o outro lado do espelho, o que os japoneses pensavam sobre os portugueses. A descrição do quotidiano das aldeias nipónicas, as suas crenças e a forma como a sociedade era estratifica ajuda-nos a compreender um pouco mais esta cultura oriental. Emílio Miranda tem uma escrita limpa, enxuta, sem demasiados floreados, mas que prende o leitor pela forma como estrutura uma história que quase parece real, é o diário de um ocidental em terras orientais. Boa leitura.

 

Crítica publicada no blog NLIVROS, por Iceman

 

Uma crónica japonesa (crónica do mosquete ou Teppo-ki) refere que no dia 23 de Setembro de 1543 um junco chinês com três marinheiros portugueses, que se dirigia para Liampo, sofreu uma violenta tempestade e foi parar à ilha de Tanegashima no Sul do Japão. Na altura os portugueses já mantinham um intenso contacto comercial com a China e julga-se que tinham já conhecimento da existência dessa ilha a que davam o nome de Cipongo, até porque há muito que os chineses e coreanos mantinham trocas comerciais com o Japão.

Em todo o caso, pode não ter sido bem como a crónica de Teppo-ki menciona, pois há provas que apontam para a chegada de três naus portuguesas, efectivamente em Setembro, comandadas por António Peixoto, António da Mota e Francisco Zeimoto que desde logo encetaram contactos com as autoridades locais com o objectivo de comércio.

Ou seja, duas histórias distintas. Uma mais aventureira e a outra mais real que se coaduna mais na forma como os navegadores portugueses agiam.

O Livro dos Mosquetes pretende dar-nos uma visão da chegada dos portugueses e das percepções e considerações de ambos os lados, sobretudo no que respeita aos usos e costumes dos japoneses e da terrível invenção que os portugueses dão a conhecer: o mosquete.

E o livro surpreendeu-me pela sua qualidade.

Numa escrita fluída e intervalada por capítulos muito curtos, o autor vai construindo um trama que se inicia com o naufrágio do junco e da chegada a terra da sua tripulação. Nos dias em que esse junco se encontra em reparações, João Boavida enceta os primeiros contactos com aquele estranho povo e decide, com a autorização do seu capitão, permanecer junto desse povo até ao regresso dos portugueses. O objectivo é de estabelecer contactos comerciais e políticos com a autoridade (Daímo), aprender os costumes e hábitos enquanto vai espalhando a sua cultura europeia.

Para o poderoso Daímo (senhor feudal) é uma honra hospedar um estrangeiro, ainda mais porque compreende que aquela arma lhe pode via a ser muito útil e dessa forma ganhar mais poder juntos dos outros daímos. De notar que o Japão estava organizado numa sociedade milenar, de hábitos e regras muito rígidas que estipulavam o direito à vida e à morte dos senhores feudais sobre o povo. Samurais orgulhosos da sua descendência compunham a elite social e a preparação para a guerra era uma constante, aliás, a guerra era quase o único objectivo de um samurai.

É nesse contexto que João se vai confrontar e daí surgem contraste enormes, não só de costumes culturais, como e principalmente, de filosofias de ser e estar. Nesse sentido adorei o livro e a forma como o autor conseguiu explorar e evidenciar esses contrastes. Por um lado temos um representante de um povo que andava a desbravar mares e a descobrir outros povos. Do outro, um povo que vivia isolado mas que possuía um enorme apreço pela sua cultura milenar. O português representava um povo que, preso pelas agrilhoas da religião, desprezava o corpo (por exemplo) e que tinha uma perspectiva arrogante e até pesada face a várias questões. Os japoneses retiravam prazer de pequenas coisas, eram limpos e organizados e tinham um enorme respeito pelos seus deuses mas sem caírem na idolatria que, por exemplo, os bárbaros do sul, conforme chamavam aos portugueses, se atolavam.

Para mim essa é a principal virtude do romance. O contraste entre culturas e a curiosidade em perceber que, de facto, o ser humano a tudo se adapta, sobretudo quando se apercebe que o local onde vive lhe moldou o caracter e que agora é uma pessoa melhor.

Curiosas as considerações e as ilacções que Boavida vai tirando de tudo o que observa e vive. Fica assombrado pela forma livre e despudorada como os japoneses vêm o sexo que, conforme João refere a certa altura, seriam considerados heréticos e indignos na Europa, no entanto João percebe que o sexo é algo natural, uma necessidade para o corpo e para o espírito que permite às pessoas sentirem-se plenas e felizes.

Gostei muito do livro e surpreendeu-me a qualidade da escrita e a forma clara e honesta como o autor expõe um conjunto de factos que ajudam a compreender o estabelecimento de relações entre os portugueses e os japoneses. A forma como descreve o impacto de uma cultura completamente oposta é algo que muito me agradou e que tornam o livro, a meu ver, um bom veículo cultural.

Altamente aconselhável!

Crítica publicada no blog Encruzilhadas Literárias

Gostaria de começar por dizer que a minha única e grande crítica a este livro vai para o diálogo. E digo-o porque este tem alturas em que passa de fluído e natural para autênticas lições de história, o que o torna não necessariamente massador e mas sim irrealista. Sei que na altura as pessoas eram mais instruídas que hoje, ora se a memória não me falta houve um jesuíta italiano que levou para a China mais de 50 livros dentro da sua cabeça, completamente memorizados e chegando lá os escreveu. Com isto quero dizer, que havia um certo nível de excelência que era requisitado às pessoas que se faziam ao mar com o intuito de descobrir mais sobre os povos. No entanto, João dá-nos a entender que, e apesar de ter sido educado pelo tio que era padre, recebeu uma educação muito superior ao normal. Esta educação acaba por não incluir, necessariamente, uma educação religiosa mas lhe dá capacidade para falar e dar opinião sobre vários temas, que talvez fossem de difícil compreensão para um português normal. Assim sendo, pareceu-me um pouco irrealista quando ele começa a explicar tudo, em japonês, à sua amada quando ela lhe faz perguntas.

De resto, o livro é genial, é um livro de época que faz justiça à cultura japonesa e mesmo as falas dos mesmos, estando em português, tem os seus maneirismos, como o "né", tornando-as mais realistas. Toda a atmosfera foi também muito bem descrita e creio que o povo foi capturado na sua essência. Algo que é raro encontrar, visto que os autores tendem a fantasiar as culturas orientais conferindo-lhes uma certa magia e encantando, perpetuando com isso estereótipos.

A verdade é que os portugueses foram os primeiros ocidentais a chegar ao Japão e na realidade, este ano fazem 450 anos desde a chegada dos portugueses ao porto de Kochinotsu. Foi por isso uma grande sorte este livro ter sido lançado este ano, foi na realidade, talvez o ano ideal e fico muito feliz de o ter lido nesta data tão especial.

Apesar de todo o romance em torno de João Boavida ser especulativo a verdade é que foi muito bem encaixado no contexto histórico e é deveras realista. Tenho que felicitar o autor pela sua pesquisa que sem dúvida deve ter sido intensiva e pela sua prosa que tão bem misturou romance e factos. Um livro que sem dúvida despertará a atenção dos curiosos em relação ao oriente.

 

Contacto de Emílio Miranda: autor@emiliomiranda.com

 

   

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Este site foi actualizado pelo última vez em 25/03/16